Considerando que a visão de cores é primordial para permitir ao aluno um bom desempenho escolar e uma compreensão do mundo a sua volta, bem como para justificar possíveis gaps de aprendizado devido à má interpretação das cores, este projeto de extensão visa à coleta de dados a respeito de distúrbios visuais cromáticos ainda não diagnosticados em estudantes do quarto ano da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu. O projeto objetiva que pais, a coordenação da escola, e mesmo a comunidade acadêmica, tenham ciência de casos de doenças congênitas acometendo alunos do ensino fundamental público da cidade.
Dificuldades de aprendizado por problemas como a Deuteranopia (falta de visão da cor verde) e Protanopia (baixa diferenciação da cor vermelha) poderão ser prevenidos se medidas como alterações nos programas de ensino forem realizadas precocemente, visando o grupo de estudantes acometidos pela doença. Outro ponto a se considerar é o recrutamento de oftalmologistas, o qual pode ser muito dispendioso ao sistema de saúde de uma cidade para realizar uma pesquisa de tamanho escopo; desse modo, o objetivo deste trabalho também é fornecer vias para possibilitar a melhoria da saúde visual dos alunos com medidas que evitem o agravamento de complicações que podem atingir um âmbito maior na vida desses.
Os dados obtidos servirão para planejamentos de ações na área da educação e saúde visual dos alunos da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu. Igualmente, o uso dos dados poderá ser aproveitado pela comunidade acadêmica para compilações posteriores e análises correlacionais, levando em conta que os alunos poderão ser reavaliados posteriormente em fases subsequentes do seu ensino, a fim de comparar com outros estudos e dados já obtidos em outras regiões. Utilizando o Teste de Ishihara de 24 placas, a metodologia se baseia no diagnóstico de anormalidades visuais nos alunos e será realizada por estudantes do curso de Medicina. A metodologia também prevê a capacitação dos estudantes para a prática do teste supracitado, por se tratarem de exames tradicionais, já documentados e confiáveis para prever a anormalidade visual em questão.
ESTUDANTES DO CURSO DE MEDICINA
ALUNOS DA REDE PÚBLICA DO ENSINO FUNDAMENTAL, PAIS E RESPONSÁVEIS.
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