Levando-se em conta que a acuidade visual nos primeiros anos de atividade escolar é primordial para permitir ao aluno um bom desempenho escolar e uma diminuição das possíveis evasões decorrentes de tal fator, este projeto de extensão visa coletar dados a respeito de possíveis distúrbios visuais ainda não identificados em estudantes do quarto da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu.
O projeto tem o objetivo de permitir que pais de alunos, bem como a coordenação da escola e a comunidade acadêmica, tomem conhecimento de possíveis deficiências visuais que acometem os alunos e que poderão resultar em perdas significativas futuramente no que concerne ao ensino e à saúde dos alunos. Assim, problemas como o Estrabismo e a Ambliopia poderão ser prevenidos se tratados com antecedência e, levando em consideração que o recrutamento de oftalmologistas pode ser muito dispendioso ao sistema de saúde de uma cidade para realizar uma pesquisa de tamanho escopo, o objetivo desse trabalho é fornecer vias para possibilitar a melhoria da saúde visual dos alunos através de medidas preventivas tomadas contra o agravamento de complicações oculares que podem atingir um âmbito maior (GIANINI et al., 2004).
Portanto, os dados providos servirão para planejamentos de ações preventivas na área da saúde visual dos alunos da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu. Além disso, o uso dos dados poderá ser aproveitado pela comunidade acadêmica para compilações posteriores e análises correlacionais, levando em conta que os alunos poderão ser reavaliados posteriormente em fases subsequentes do seu ensino, a fim de comparar com outros estudos e dados já obtidos em outras regiões.
Desse modo, utilizando a Tabela Optométrica de Snellen para avaliar a acuidade visual dos alunos, bem como o Teste de Ishihara e o Exame de Motricidade Ocular, a metodologia se baseia no diagnóstico de anormalidades visuais nos alunos e será realizado por estudantes do curso de Medicina do primeiro e segundo ano. A metodologia também prevê a capacitação dos estudantes para a prática dos testes supracitados, por se tratarem de exames já muito documentados e confiáveis para prever anormalidades visuais.
Por fim, o projeto também visa identificar quem são os estudantes que necessitam de encaminhamento para um médico oftalmologista e, posteriormente, provê-lo da consulta e do tratamento que seja eventualmente necessário, tendo em vista que futuramente a qualidade da sua educação dependerá disso.
Alunos e docentes
Criancas em idade escolar entre 8 e 10 anos
Não há fotos cadastradas para esta ação
SIGAA | Coordenadoria de Tecnologia da Informação - | | Copyright © 2006-2024 - UFRN - amarelo2.unila.intranet.sigaa2 v4.10.6