As Jornadas Universitárias vem sendo realizadas em diferentes instituições do Brasil desde 2014, a partir de uma definição coletiva e nacional sobre a centralidade da questão da terra e das lutas sociais nos projetos de pesquisas e extensão das instituições de ensino superior. E estão inseridas na série de eventos nacionais que são realizadas em diversas universidades brasileiras desde 2014, com o objetivo de divulgar e apoiar iniciativas de lutas dos diversos movimentos sociais pela democratização da terra, da produção agroecológica e da alimentação saudável e livre de agrotóxicos.
Na UNILA e unioeste as jornadas ocorrem até a presente data, perfazendo um total de 8 anos de atividades conjuntas entre o MST da região e as universidades do Oeste do Paraná, tendo sido incorporado o IFPR a partir der 2019. Situação que não difere do estado como um todo, imerso na articulação da luta pela terra e de propagação, ante a violência simbólica instituída contra os movimentos sociais, de uma outra leitura sobre as lutas, resistências, re(l)ações de defesa da terra, da vida, da dignidade humana.
Excepcionalmente no presente ano, a mesma será realizada com diversas atividades integradas entre 10 diferentes instituições de ensino superior no período de abril a novembro do presente ano. O objetivo principal é socializar de forma articulada - entre os diferentes grupos que atuam diretamente na centralidade da luta pela terra no estado do Paraná - os trabalhos de extensão, pesquisa e ensino no âmbito da questão agrária dando centralidade às vozes dos sujeitos do campo. Atrelado a isto, também objetiva-se pensar, em tempos de pandemia, o problema da fome, da alimentação e da comunicação popular em tempos de crises generalizadas como o atual. São mais de 10 instituições vinculadas somadas às organizações do campo, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Cabe destacar que este evento se vincula ao projeto de fluxo contínuo Jornadas universitárias.
O presente evento terá como dinâmica:
17/abril - abertura cultural
Manhã: 10h às 12h - 25 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, transformado em Dia Internacional de Luta Camponesa.
Tarde: mesa regional (Paraná) - Conferência com Rodrigo Simão Camanho (geografia agrária e educação do campo: diálogos emancipatórios na formação de educadores do campo.
19/4 - mesa com Kelly (dirigente nacional do MST) sobre os desafios da luta pela terra na atual conjuntura e a noite Debate sobre o documentário Três Alves.
20/4 - mesa de articulação Paraná sobre quem somos, a partir do encontro entre as cinco regiões (concentradas conforme dinâmica estruturada pelo grupo coordenador).
estudantes de graduação e pós graduação; docentes
docentes e discentes de outras IES Paraná; Escola Latino-americana de agroecologia (ELA); Movimentos sociais
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