Este projeto de extensão consiste na realização de oficinas literárias de leitura e escrita com pessoas em privação de liberdade em instituições prisionais de Foz do Iguaçu. O projeto vinha sendo desenvolvido presencialmente na PEF II e na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu (PFF-UP).
Cientes de que a atual conjuntura da pandemia de Covid-19 impede qualquer tipo de atividade presencial, nossa proposta é desenvolver o Direito à Poesia por meio de trocas de cartas literárias, fazendo circular poesias, contos, fragmentos que propiciem exercícios de escrita e descobertas literárias mesmo neste contexto difícil. Isso pode ser uma contribuição para enfrentar pontualmente a intensificação do isolamento que a Covid-19 impôs a todos nós e ainda mais às pessoas já privadas de liberdade. As cartas literárias se apresentam como uma via possível de construção de comunidade em tempos de isolamento físico.
Neste projeto pensamos a literatura no sentido de liberdade, da potencial ressignificação dos sujeitos diante de uma experiência nova com a linguagem, e como uma maneira de fugir dos padrões do que se entende por “estar na prisão” ou “estar na universidade”. Nos locais que têm sido desenvolvida, esta experiência têm estimulado a formação de mediadores de leitura no ambiente prisional entre os/as participantes, multiplicando o potencial positivo da ação. Não menos importante, do ponto de vista acadêmico, este projeto viabiliza, por meio da pesquisa-ação, a formação de estudantes/pesquisadores e futuros profissionais da mediação cultural (no âmbito da leitura), engajados e sensíveis à dimensão humana e social do saber produzido na Universidade.
Pessoas em privação de liberdade na Penitenciária Estadual 2 (PEF2)
Familiares que poderão ter acesso à publicação das produções literárias realizadas na oficina
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