Com foco na comunidade indígena da Aldeia Itamarã em Diamante D'Oeste - Paraná, este projeto tem por objetivo aproximar o diálogo entrearquitetura, paisagismo e geografia, com vistas a uma proposta integrada de direito à habitação, direito àalimentação e direito à integridade do meio ambiente – alicerçado pela soberania e a segurançaalimentares –, compreendidos como elementos essenciais para a produção de um habitat justo, capaz deprover os recursos e as condições para a sobrevivência e a regeneração socioambiental.
No âmbito da linha de pesquisa Políticas públicas, território, direitos humanos e sociais do Grupo dePesquisa MALOCA propõe-se projeto no qual paisagem e habitat são os conceitos integradores entrearquitetura, paisagismo e geografia; e que fazem dialogar os temas da segurança e da soberaniaalimentares, os debates sobre habitação e a discussão ambiental crítica. A abordagem é interdisciplinar etransescalar – da escala da paisagem à escala do espaço exterior doméstico. Trata-se de proposta extremarelevância e urgência, por não haver atuação extensiva de arquitetos/as e geógrafos/as no tema.Apoiar-se-á em metodologia de visitas de campo, oficinas no âmbito da pesquisa aplicada dos laboratóriosdo Curso de Arquitetura e Urbanismo: Laboratório Modelo em Arquitetura e Urbanismo (LaMAU). Visa à identificaçãode demandas locais e assistência técnica de uma comunidade indígena, considerada tanto área de estudoquanto parte do público beneficiário do projeto:a Aldeia Itamarã, comunidade indígena localizada nomunicípio Diamante do Oeste, Paraná.Sob a égide da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, o estudo destas áreas – com diferentesníveis de vulnerabilidades socioeconômica e socioambiental, diferentes interações com a natureza edistintas formas de cultivo de alimentos e plantas medicinais para a subsistência – incita uma aproximação entre o escopoteórico-metodológico em torno dos temas da segurança e soberania alimentares e a luta porreconhecimento e efetivação do direito à terra urbana e rural e ao território dos povos e comunidadestradicionais, apoiando a luta coleKva dos movimentos sociais. Fortalece, outrossim, os espaços einstrumentos de efetivação de equidade socioespacial, além da democratização da terra urbana e dareforma agrária, como formas de efetivar o acesso a direitos.
estudantes e docentes interessados nos saberes tradicionais, hábitos alimentares Guaraní, agricultura sintropica, fitoterapia, soberania alimentar e nutricional, entre outras temáticas tanegnciasi ao projeto.
Comunidade Ava Guarani, enfâse na Aldeia Itamarã, Diamante do Oeste
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