Em todo o mundo nota-se disparidade entre homens e mulheres, sobretudo no aspecto salarial e de reconhecimento do trabalho. Na ciência, são raras as mulheres de destaque, que conquistam prêmios, que ministram palestras em eventos de destaque ou que conseguem as bolsas de produtividade de maior nível, sobretudo nas áreas Engenharias, Computação e Ciências Exatas. Para mudar este cenário, faz-se necessário uma mudança de paradigma, abrangendo uma maior valorização da mulher, o compartilhamento das atividades com o homem, sobretudo o “cuidar dos filhos”. Também precisamos que mais mulheres ingressem em cursos universitários das áreas de Engenharias, Computação e Ciências Exatas, onde historicamente tem-se a predominância masculina. Neste sentido, o presente projeto visa estimular a participação de meninas de escolas da rede pública de ensino da Cidade de Foz do Iguaçu, PR na investigação de temas de engenharia, por meio de estudos de aproveitamento de diferentes resíduos industriais para a produção de novos materiais de engenharia. O projeto abrangerá a experimentação como método de pesquisa, onde resíduos como cinza de queima de caldeira, resíduo de construção e demolição, resíduo de gesso, lodo de tratamento de água serão caracterizados físico-quimicamente e tratados para serem testados em matrizes cimentícias e não cimentícias, produzindo desde pavers, pisantes, blocos de vedação, estruturas e decorativos até um cimento ecoeficiente. Os itens produzidos no projeto serão expostos em eventos da cidade (feiras, exposições, etc) a fim de difundir seus resultados efetivos. Com este projeto espera-se demonstrar à sociedade da tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) que a engenharia também é “lugar de mulher” e que as meninas podem engenheirar e fabricar produtos de interesse da sociedade.
Discentes dos cursos de engenharia e arquitetura da Unila e Discentes do curso de cinema, do sexo feminino
Alunos de escolhas publicas
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