No Brasil, sempre que os direitos das crianças e adolescentes, previstos em legislação específica, forem ameaçados ou violados, serão aplicadas medidas protetivas. Dentre estas medidas, está o acolhimento institucional, que é utilizado como uma forma de transição para a reintegração familiar ou para colocação desta criança ou adolescente em família substituta. Esse acolhimento institucional pode ser feito através de uma Casa-Lar, que por sua vez, é definida como um serviço de acolhimento provisório, oferecido em uma unidade residencial. De acordo com a Juíza de Direito da Vara de Infância e da Juventude de Foz do Iguaçu, as Casas-Lares substituem os laços de parentesco e o cotidiano familiar das crianças e adolescentes acolhidas, e por isso, devem se apresentar como um lugar de apego, intimidade, proteção e passiva de se construir significados, lembranças e gerar conforto. Entretanto, as quatro Casas-Lares que se encontram em propriedade do município, não apresentam áreas de lazer que sejam capazes de suprir estas necessidades, apesar de apresentarem espaços adequados para implantação de atividades e mobiliários que auxiliem na construção destes laços emocionais e afetivos. Desta forma, o objetivo desta ação de extensão é elaborar um anteprojeto arquitetônico e paisagístico para requalificação dos espaços de lazer de quatro “Casas Lares” localizadas no município de Foz do Iguaçu - PR. Para isso, será utilizada a metodologia participativa, que considera a atuação efetiva dos usuários durante todo processo de projeto. Espera-se com esta ação de extensão aprimorar e divulgar a metodologia aplicada, bem como, atender as expectativas dos usuários e possibilitar a captação de recursos para execução do projeto.
Docentes responsáveis pela ação de extensão e bolsista
Funcionários, crianças e adolescentes que utilizam as Casas-Lares
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