Diante das propostas apresentadas por documentos internacionais como a "Educação para todos" de Joumtien, em 1990, que veio atribuir o acesso de todos a educação e posteriormente, a Declaração de Salamanca, em 1994, cujo, os princípios nortearam a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE) no âmbito escolar, consideravelmente, os países delinearam novas estratégias para a eliminação de qualquer forma de preconceito ou discriminação. O ato de aprovação de ambos os documentos formalizou assim, não somente o acesso dessas pessoas a educação, mas ampliou também para outras esferas da sociedade, fortalecendo a participação desses sujeitos. Diante dessas propostas, algumas normatizações direcionaram a esses grupos minoritários, a possibilidade de ingresso nas universidades e no mercado de trabalho. A Cotas sociais, aprovada legalmente, formalizou e obrigou as instituições de ensino superior, empresas e concursos públicos a disponibilizarem um percentual de suas vagas a esses sujeitos, o que veio reservar os direitos, enquanto cidadãos brasileiros. Com essas iniciativas, observou-se na área da surdez, uma crescente procura de profissionais habilitados na LIBRAS, pois com a oficialização da língua em 2002, pela Lei 10.436, o acesso dos surdos as informações, requeria este novo profissional. No entanto, o percentual de pessoas com formação na área não era suficiente para atender a demanda, crescendo então, a oferta de cursos profissionalizantes na época. Entretanto, considera-se que a aquisição desta língua exige inúmeros aspectos que não estão apenas atrelados a língua em si, mas a outros elementos necessários para a real formação desses profissionais, dessa forma, gradativamente, os cursos que ofertavam especializações voltadas a LIBRAS foram se desfragmentando e atualmente, constata-se apenas, cursos básicos, sem aprofundamento teórico e prático e sem o devido aperfeiçoamento desses profissionais. Sendo assim, a ação aqui proposta visa dar continuidade no projeto iniciado neste ano de 2016, ofertando uma formação inicial, intermediária e avançada de 160 horas as pessoas da comunidade em geral da cidade de Medianeira, bem como, professores, TAEs e discentes da UNILA, priorizando não somente a aquisição da língua, mas o seu aperfeiçoamento, direcionando assim, futuros profissionais para a atuarem na área.
A ação iniciará no mês de fevereiro do ano de 2017 com término no mês de dezembro de 2018, serão ao todo 80 encontros, no período noturno, uma vez na semana com duração de 02 horas de estudo, totalizando assim, 160 horas. O público alvo deste projeto são pessoas da sociedade que não conhecem ou dominam a Libras, bem como, discentes, professores e TAEs da UNILA, conhecedores ou não da língua, cujo número limite de inscrições possíveis é de 30 pessoas, sendo 15 vagas para a comunidade externa e 15 para a comunidade interna, caso, não ocorra o número suficiente de inscrições do público interno, as vagas serão disponibilizadas para a comunidade externa, numa segunda chamada de inscrições.
Discentes da Unila, professores e TAEs
pessoas da sociedade em geral
Equipe Amesfi e Proex
Profª Amesfi
Profª Dineia, Proex e Profª Amesfi
Participantes da Ação de extensão
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