Este projeto de ciclo de debates a respeito da Geografia no cotidiano das periferias urbanas pretende promover quatro importantes momentos de debates entre os segmentos da universidade e os segmentos da sociedade na qual a UNILA está inserida, à saber: urbanização, cidade e periferia; movimentos e ativismos sociais; a questão socioambiental nas periferias urbanas; cidade, periferia, raça e gênero. Esta proposta pretende aproximar a UNILA dos problemas e potencialidades apresentados pelos sujeitos da sociedade local, considerando sua posição, condição e representação do espaço urbano, para então deflagar o que temos chamados de uma teoria empírica da cidade, levando em conta a formação social, política e cultural do espaço urbano na América Latina, bem como as contradições presentes na vida cotidiana. Neste sentido, teremos quatro importantes oportunidades de estabelecer um encontro entre os segmentos da UNILA e os sujeitos locais: poder público, grupos, organizaçõs, comunidades e demais interessados para discutir os problemas e situações concretos-subjetvos de nossas cidades, tendo como ponto de partida a tríplice fronteira.
Movimentos sociais e ativismos urbanos: conceituando as práticas contemporâneas dos movimentos, bem como a crescente onda de protagonismo que tomou conta dos ativismos sociais, este debate propõe um novo olhar sobre as práticas políticas dos grupos urbanos, seja reivindicação de direitos, ou na cobrança de políticas públicas, bem como compreender as dinâmicas urbanas próprias deste início de século.
A questão socioambiental nas periferias urbanas: buscaremos romper com a dualidade entre aspectos físicos e sociais que, infelizmente, ainda se faz presente no fazer, não só geográfico, como científico de modo mais amplo, desenvolveremos um debate que aborde questões ambientais, mas sem dissociá-los de aspectos humanos (MENDONÇA, 2001). Por se desenvolverem nos extremos das cidades, as periferias muitas vezes acabam atingindo áreas de proteção ambiental ou de mananciais, ou muitas vezes, por falta de saneamento básico ou de planejamento para a implantação de determinados bairros, muitas vezes acaba-se por acentuar a degradação ambiental causada por essa urbanização perversa. Torna-se então necessária a discussão sobre essa temática de forma que preze pelo desenvolvimento urbano sustentável, mas que não esteja indissociado de um desenvolvimento social igualitário pensado com e de acordo com as necessidades das populações das periferias urbanas.
Cidade, periferia, raça e gênero: a cidade não se constrói apenas objetivamente, mas há também uma carga simbólica que pode estar explícita tanto em sua compleição física, quanto na subjetividade de construção e reprodução cotidiana. Partindo de um olhar sobre o desenvolvimento urbano relacionado à estrutura social e suas contradições a partir dos recortes de classe e de gênero, a intenção deste último debate, planejado para ocorrer no dia 21/11, tendo em vista que o dia da consciência que é comemorado no dia anterior vai cair em um domingo, é articular uma discussão de como a cidade se mostra, bem como é percebida pelos grupos e sujeitos em processo de maginalização.
Docentes, discentes e funcionários da UNILA
Operadores do poder público local, organizações civis, movimentos sociais, comunidades e grupos de interesse
Não há fotos cadastradas para esta ação
SIGAA | Coordenadoria de Tecnologia da Informação - | | Copyright © 2006-2024 - UFRN - amarelo2.unila.intranet.sigaa2 v4.10.6