A dengue é uma doença provocada por um vírus transmitido por um vetor, o mosquito Aedes aegypti. Os sintomas podem evoluir até se tornarem muito perigosos para as pessoas infectadas, podendo inclusive, provocar a morte dos indivíduos afetados. Complicando ainda mais o panorama, o mosquito tem preferência pelas populações humanas, situando-se perto ou mesmo dentro das vivendas. Para evitar o contagio uma das medidas mais eficazes é a erradicação de focos de proliferação das larvas do Aedes aegypti, tais como garrafas sem tampa, pneus e qualquer recipiente que possa acumular água parada. No entanto, a experiência mostra que até agora as campanhas contra a dengue foram deficientes em algum aspecto, visto que as epidemias são quase inevitáveis nas condições mais favoráveis para a dispersão dos mosquitos (chuvas e temperaturas elevadas). Por este motivo, decidimos idealizar um enfoque multidisciplinar para abordar este problema de saúde pública. Inicialmente pretendemos formar uma equipe com proficiência na detecção da presença do vírus mediante ferramentas de biologia molecular, formada por alunos da carreira de Ciências Biológicas. Esta equipe trabalhará em estreita colaboração com uma segunda equipe formada por alunos da carreira de Saúde Coletiva que terão a dupla missão de 1) selecionar escolas da rede pública de Foz do Iguaçu para participar de um sistema de colocação e monitoramento de armadilhas para coleta de larvas de Aedes aegypti e 2) Conscientizar aos participantes na importância do monitoramento assim como da erradicação de focos de proliferação, a partir de visitas periódicas onde uma serie de seminários abordarão diversos aspectos da biologia da doença. Os alunos das escolas selecionadas poderão fazer visitas ao laboratório de biologia molecular para se familiarizar com a técnica e terem, desta forma, uma visão geral do esquema de monitoramento do qual fazem parte. Além disto, os resultados do monitoramento serão expostos em seminários ministrados nas escolas envolvidas, com o que a comunidade também terá conhecimento da eventual presença do vírus. Em este sentido, nossa hipótese de trabalho é que o fato de ser uma parte fundamental do esquema de monitoramento fará com que os alunos (e consequentemente, as famílias e a comunidade em questão) se convertam em peças ativas no combate contra a doença.
Discentes e docentes dos cursos de Ciências Biológicas e Saúde Coletiva e técnicos da UNILA.
Alunos de escolas públicas da cidade de Foz do Iguaçu e seus professores, assim como a população da comunidade onde estão as escolas e profissionais de saúde e do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses de Foz do Iguaçu) colaboradores do projeto de extensão.
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