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[OFICINA] Tecendo Laços para Reimaginar a Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Neotropical de 20/06/2025 a 20/06/2025
Esta oficina destina-se a pessoas que desejam imaginar e construir formas epistemologicamente
mais diversificadas e justas de trabalhar em ciência na América Latina. Todas as disciplinas científicas estão permeadas pelo colonialismo histórico e atual e seu legado de barreiras sistêmicas. As políticas e práticas atuais no ambiente científico e acadêmico limitam a participação de pessoas atravessadas por múltiplos eixos de exclusão. Por exemplo, na ornitologia, Soares et al. (2023) tornaram visíveis algumas barreiras e sua relação com o colonialismo histórico, propondo mudanças nas políticas científicas e nas relações entre pesquisadores. Defendemos que a participação de grupos historicamente excluídos enriquecerá as pesquisas, ampliando as formas de compreensão e de conservação da biodiversidade Neotropical. A oficina será um espaço amigável para discutir: 1) mecanismos que geram desigualdade de oportunidades e exclusão nas ciências na América Latina, e 2) práticas que promovam a participação, o pertencimento e a permanência de uma diversidade de pessoas e ideias na produção do conhecimento científico em biodiversidade e conservação. Reconhecendo que todos nós temos uma esfera na qual podemos agir em direção à mudança transformadora, geraremos coletivamente estratégias que ajudem a construir uma comunidade científica mais equitativa, justa e hospitaleira, que abrace uma diversidade de perspectivas para enriquecer as práticas cotidianas e o avanço do conhecimento.
mais diversificadas e justas de trabalhar em ciência na América Latina. Todas as disciplinas científicas estão permeadas pelo colonialismo histórico e atual e seu legado de barreiras sistêmicas. As políticas e práticas atuais no ambiente científico e acadêmico limitam a participação de pessoas atravessadas por múltiplos eixos de exclusão. Por exemplo, na ornitologia, Soares et al. (2023) tornaram visíveis algumas barreiras e sua relação com o colonialismo histórico, propondo mudanças nas políticas científicas e nas relações entre pesquisadores. Defendemos que a participação de grupos historicamente excluídos enriquecerá as pesquisas, ampliando as formas de compreensão e de conservação da biodiversidade Neotropical. A oficina será um espaço amigável para discutir: 1) mecanismos que geram desigualdade de oportunidades e exclusão nas ciências na América Latina, e 2) práticas que promovam a participação, o pertencimento e a permanência de uma diversidade de pessoas e ideias na produção do conhecimento científico em biodiversidade e conservação. Reconhecendo que todos nós temos uma esfera na qual podemos agir em direção à mudança transformadora, geraremos coletivamente estratégias que ajudem a construir uma comunidade científica mais equitativa, justa e hospitaleira, que abrace uma diversidade de perspectivas para enriquecer as práticas cotidianas e o avanço do conhecimento.