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[ENCONTRO] I ENCONTRO ARTE E MATERNIDADE NA UNIVERSIDADE de 05/11/2021 a 05/11/2021
I ENCONTRO ARTE E MATERNIDADE NA UNIVERSIDADE

05/11 às 19h via zoom

A Área de Artes da UNILA convida o público interessado para um encontro entre dois projetos brasileiros vinculados ao tema arte e maternidade: MAM (Movimento Arte na Maternidade) e PERFOR.MÃE.SER.

A primeira parte do encontro consistirá na apresentação dos dois projetos. Estarão representando o MAM as artistas Luciana Brandão e Iaci Publio Carneiro, junto da curadora Flaviana Lasan, e representando PERFOR.MÃE.SER, contaremos com a participação da artista Joanna Oliari Macoppi, a mediação será realizada por Angelene Lazzareti (UNILA).

Em um segundo momento, será proposta uma roda de conversa entre as proponentes dos projetos e público inscrito previamente sobre temas como maternidade contemporânea; “mãe” como lugar político e artístico; atritos entre ser artista e ser mãe; e maternidade, esgotamento e pandemia. 

A ação objetiva gerar trocas de saberes e apresentar inspirações artísticas e reflexivas a partir dos projetos apresentados.
O público-alvo são discentes, docentes e comunidade externa interessados pelos temas, com enfoque especial em mulheres, mães e artistas.
O evento é gratuito e as vagas são limitadas. As inscrições estão abertas até 03/11. 

Para se inscrever, acesse:
https://sig.unila.edu.br/eventos/public/evento/EAMU2021

Para sanar dúvidas, escreva para:
arteematerni.unila@gmail.com
area.artes@unila.edu.br

*Produção Cultural: Fernanda Diniz (UNILA).
*Desenho do cartaz: Iaci Publio Carneiro (MAM).


Programação

19h Abertura 

Palestra 1: Apresentação pública do projeto MAM (Movimento Arte na Maternidade), de Minas Gerais. 

Palestra 2: Apresentação pública do projeto PERFOR.MÃE.SER, de Santa Catarina. 

Roda de conversa: Espaço de discussão entre as profissionais dos projetos MAM e PERFOR.MÃE.SER e o público inscrito. As provocações para o debate advém de temas vinculados a “Arte e Maternidade”, e seus desdobramentos contemporâneos.  


SOBRE PERFOR.MÃE.SER

A "perfor.mãe.ser" nomeia a performance do ser mãe, evidenciando o trânsito da exaustão à criatividade. Trata do esgotamento pessoal à criação artística, do renovar-se para (re)existir. E nasce como projeto no desejo de contar a história de Joanna Oliari Macoppi como mãe e mulher. O título modela uma vivência que borra e constitui a maternidade. Não a incondicional, imaculada e sagrada mas, aquela que vira potência através da dor, a dor imensurável e contínua.

A pesquisa abre a possibilidade de trazer à tona fatos que estamos acostumados a normatizar. Compartilhar informações e ações sugere um lugar de fala, preconiza ativação de redes, propõe a força de rompermos juntes muros que nos cercam e nos individualizam a ponto de estarmos extremamente carentes de coletivo. Esse projeto tem como marca as práticas e a poética da experiência. Reconhecer o profano, o condicional, a sexualidade e avançar no discurso que estigmatiza mulheres todos os dias.


SOBRE O MAM

O projeto “Exposição Arte na Maternidade” é resultado de inquietações iniciadas no ano de 2017 com a gravidez das artistas Bruna Toledo, Iaci Carneiro e Luciana Brandão, onde tiveram despertados uma infinidade de questionamentos artísticos, socioeconômicos e políticos sobre o exercício da maternidade na arte. Essas questões deram origem ao MAM –Movimento Arte na Maternidade, iniciativa organizada por artistas mulheres e mães, da cidade de Belo Horizonte. Esse movimento gerou um projeto de residencia artística, que está em seu 3º mês e convida a artista Lorena Barros e a curadora Flaviana Lasan.

É uma iniciativa que busca trazer às artes visuais/artes plásticas importantes aspectos que permeiam a realidade de mulheres artistas, que vivenciam o momento materno na primeira infância de seus filhos, despertando para a criação da proposta questões estruturais como: a produção artística e conciliação com a maternidade em diferentes aspectos; questão de infraestrutura propícia para o processo criativo e os cuidados necessários à primeira infância dos filhos; novos ritmos criativos, alteração dos prazos de criação, os impactos no mercado de trabalho. E, ainda, em relação ao desenvolvimento da linguagem individual dessas artistas mulheres em extensão à maternidade, sobretudo na diferença de produção durante o convívio com as filhas e sem as filhas; como lidamos com a realidade das funções maternas e profissionais. Como criar um ambiente em que seja possível maternar e produzir arte? Qual a diferença da produção plástica com e sem a presença das filhas?